Novos passos na detecção da Doença de Alzheimer

Teste sanguíneo identifica se já há placas amiloides se acumulando no cérebro Num estudo realizado com indivíduos de três países (Austrália, Estados Unidos e Suécia), um exame de sangue, desenvolvido na faculdade de medicina da Washington University em St. Louis, se mostrou bastante eficaz para detectar sinais iniciais da Doença de Alzheimer. Publicada na revista científica “Neurology”, a pesquisa pode representar um divisor de águas na abordagem da enfermidade, como explica o médico e professor de neurologia Randall J. Bateman: “poderemos cortar drasticamente o tempo e o custo para identificar pacientes para testes clínicos e desenvolver novas opções de tratamento”.

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Nostalgia pode aliviar a dor

Pesquisa mostra que ver imagens relacionadas à infância diminui a percepção de um incômodo de grau moderado Mergulhar em memórias agradáveis produz um efeito que vai além do sentimento de bem-estar e da sensação de ser transportado no tempo: é também capaz reduzir a percepção da dor. De acordo com estudo recém-publicado na revista científica “The Journal of Neuroscience”, ou simplesmente “JNeurosci”, a nostalgia diminui a atividade em áreas do cérebro relacionadas com a dor.

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Como o TikTok está apresentando a demência

Há bilhões de visualizações que levantam uma questão ética sobre como os idosos são expostos nesses vídeos Há duas semanas, me deparei com uma reportagem perturbadora da revista “MIT Technology Review”, sobre como idosos com demência vêm sendo filmados, e expostos, no aplicativo TikTok, que compartilha vídeos curtos e tem grande audiência entre os mais jovens. Há material útil de cuidadores que tentam divulgar informações para quem está em posição semelhante. Um desses vídeos dá dicas sobre comunicação – por exemplo, como não se deve falar (ou gritar) de longe para oferecer um lanche. Em vez disso, o correto é se aproximar do portador de demência e dar duas opções para ele escolher, sempre num tom de voz acolhedor. No entanto, abundam cenas embaraçosas, como a de um idoso que se atrapalha para tirar o suéter e tem dificuldades para se levantar. Em outras, a pessoa dança sem consciência de estar sendo filmada, o que provoca pena e constrangimento. Em português, há inúmeras postagens, pretensamente cômicas, nas quais o bordão “abstrai e finge demência!” funciona como uma espécie de saída para escapar de situações desagradáveis, ignorando a dor que é viver e conviver com a doença.

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Risco de incapacidade física é menor para donos de cães

Animal estimula o tutor a se exercitar e contribui para sua aptidão, sugere pesquisa realizada com 11 mil idosos Para início de conversa, apesar de amar os cães e ter tido duas vira-latas, um beagle rabugento e uma labradora trapalhona, me rendi ao encanto dos gatos – portanto, essa não é uma coluna contra felinos, como você constatará ao final da leitura. Dito isso, pesquisadores do National Institute for Environmental Studies de Tsukuba (Japão) acabaram de divulgar estudo que sugere que idosos que têm um cachorro apresentam menor risco de incapacidade física.

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Como o diabetes pode afetar sua audição

Pacientes têm risco dobrado de surdez em comparação com indivíduos da mesma idade que não são portadores da doença Quando se fala em surdez, a associação com a velhice é imediata. E quando se fala em diabetes, logo vêm à cabeça complicações como o comprometimento da visão, renal ou neuropatias que provocam lesões nos pés. No entanto, a doença também afeta a audição, porque os níveis de açúcar no sangue podem danificar os nervos auditivos, que transmitem sinais do ouvido interno para o cérebro – é ali que os impulsos elétricos são “traduzidos” para o som que reconhecemos.

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Maridos que não se interessam mais por sexo

“Uma boa transa sempre nos leva a desejar a seguinte. Evitar a intimidade sexual e não ter orgasmo tira essa fissura, retroalimenta o desinteresse”, diz especialista Casal visto de costas: a rotina do dia a dia deserotiza a relação

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Doria homenageia paulistano de 5 anos que descobriu asteroides em projeto da Nasa

Miro Latansio Tsai identificou 15 corpos celestes que poderiam colidir com Terra em um projeto da agência espacial americana. Miro e o governador João Doria no Museu Catavento nesta sexta.

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Quanto custa o preconceito contra os trabalhadores mais velhos

Nos EUA, a previsão é de que, sem a mão de obra madura, a perda em produtividade chegue a 3.9 trilhões de dólares em 2050 Na última edição da “Generations Today”, publicação da Sociedade Americana para o Envelhecimento (ASA, em inglês), o tema foi a discriminação contra os trabalhadores mais velhos. Em 2020, 78% dos norte-americanos maduros haviam presenciado ou sido vítimas de etarismo no ambiente profissional, segundo pesquisa da AARP, entidade que reúne cerca de 38 milhões de aposentados. No Brasil, de acordo com a consultoria Hype50+, 39% daqueles acima dos 55 anos se sentem descartados pelo mercado de trabalho, mas metade da mão de obra brasileira terá mais de 50 anos até 2040!

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Sono regula células do sistema imune que protegem o cérebro do Alzheimer

Interferências no ciclo circadiano podem estar relacionadas ao surgimento da doença A cada nova pesquisa sobre o sono, mais a comunidade científica se convence de que dormir é uma arma poderosa que o organismo tem para preservar a saúde. Em estudo publicado no dia 10 na revista científica “PLOS Genetics”, pesquisadores relataram que células do sistema imunológico responsáveis por “limpar” uma proteína que se acumula no cérebro de pacientes com a Doença de Alzheimer obedecem ao ciclo circadiano. Aproveito para fazer uma brevíssima pausa para lembrar que o ciclo ou ritmo circadiano é o período de 24 horas durante o qual nosso relógio biológico interno regula o metabolismo. O cérebro recebe diferentes estímulos durante o dia e a noite, o que faz com que o corpo se comporte de maneira diversa durante o sono e a vigília. Entre os fatores que perturbam o ciclo circadiano estão dormir tarde, insônia, uso de medicamentos, mudanças de rotina ou fuso horário.

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Divórcios prateados: um baque na situação financeira

Queda no padrão de vida chega a 45% para as mulheres, enquanto, entre os homens, essa variação fica em torno de 21% Os chamados divórcios prateados, entre pessoas acima dos 50 anos, dobraram entre 1990 e 2010 nos Estados Unidos e respondem por uma em cada três separações naquele país. No Brasil, de acordo com o IBGE, a tendência é semelhante: em 2010, foram concedidos, em primeira instância, pouco mais de 42 mil divórcios no quais ambos os cônjuges tinham mais de 50 anos; em 2019, quase 72 mil! A professora de sociologia I-Fen Lin é autora de estudo, publicado no “The Journals of Gerontology, Series B: Psychological Sciences and Social Sciences”, mostrando que as mulheres enfrentam uma queda de 45% em seu padrão de vida, enquanto essa variação fica em torno de 21% para os homens. Depois dos 50, é mais complicado recuperar-se financeiramente: as chances são remotas para quem está fora do mercado e, mesmo quem está na ativa, poderá não dispor de tempo suficiente para juntar um pé de meia.

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